Um fenômeno nem tão recente entre as crianças começa a chamar a atenção de educadores, terapeutas e até esotéricos. Uma geração especial sinaliza ter uma clareza impressionante, alta sensitividade e criatividade, além de muita inteligência emocional e espiritual.
Como “efeitos colaterais”, esse DNA sutil apresenta uma série de fragilidades ou meramente diferenças com relação ao padrão, que na maioria dos casos têm sido traduzidas como problemas de personalidade.
Para clarear um pouco a questão, convidamos uma especialista para conceituá-la - até porque muitas dessas crianças hoje já são adolescentes e jovens, e o assunto é urgente e quase desconhecido. Ingrid Cañete é psicóloga, consultora, escritora e professora universitária, já publicou dois livros sobre o assunto, e nos fala aqui sobre os assim chamados “índigos ".
Os Índigos possuem características e atributos muito diferentes do “normal”, tanto de ordem física, quanto psicológica e espiritual. Isso faz com que um grande número de pais e de educadores, quando perguntados, se manifestem afirmando categoricamente que as crianças e os adolescentes não são mais os mesmos! E oferecem inúmeros depoimentos relatando o comportamento e a maneira de ser e de estar de um jeito muito diferente, no mundo.
O que pode parecer para alguns menos informados apenas resultado das transformações de uma sociedade onde os valores estão confusos e invertidos, e um sinal dos tempos, se revela muito mais do que isso a todo aquele que se detenha numa observação mais criteriosa e sensível.
Os indícios são muitos e muito fortes para os quais nem os pais, nem o sistema educacional vigente estão preparados para se relacionar e ajudar no processo de formação saudável destes seres humanos. A preparação é necessária e urgente, e para isso é preciso que a sociedade tome consciência destas mudanças e se organize através de grupos de profissionais ligados à educação e de pais para que possamos apoiar e oferecer a ajuda necessária para que os Índigos sejam respeitados em suas diferenças, ajudados e apoiados no sentido de realizarem seus dons e missão aqui.
Os índigos são seres humanos com uma freqüência vibracional mais elevada e com uma consciência mais expandida. São extremamente sensíveis, e sabem no seu íntimo que vieram com uma missão muito importante para esse Planeta. Pode ser que eles só despertem e obtenham clareza sobre sua missão na vida adulta, porém eles trazem essa noção e um profundo senso de missão.
Os estudos e pesquisas, assim como a prática de alguns profissionais no atendimento dos Índigos, são ainda recentes, porém todos indicam que estamos diante de seres humanos diferentes que vieram para ajudar e acelerar o processo de transformação do nosso Planeta, no sentido de sua evolução espiritual.
Conforme Darío Bermudez (in Aisemberg, 2003), evidências em diferentes partes do mundo parecem indicar que novos seres estão chegando ao planeta, seres com um nível muito mais elevado de consciência. Eles estão vindo para “mudar”, para construir, para deixar para trás o obsoleto e nos ensinar uma nova visão de tudo, com uma matéria prima revolucionariamente óbvia: o amor.
O que podemos constatar, ao longo de muito tempo de observação, é que os índigos personificam toda a grandeza e a essência divina do ser humano, preconizadas por diversas civilizações que nos antecederam na Terra e também pelos textos bíblicos.
Representam a nova raça humana que está chegando em número crescente ao nosso Planeta.
A primeira pessoa a identificar e escrever sobre o fenômeno Índigo, foi Nancy Ann Tappe, em seu livro “Understanding your life through color”, em 1980. Ela chamou de índigos aqueles seres nos quais identificou a cor Índigo em seu campo energético ou aura. Todos os seres humanos possuem um campo de energia que os circunda e cuja coloração varia de acordo com seu grau de consciência e com sua missão aqui na Terra.
Sobre Nancy, é importante destacar que é Professora na Universidade de San Diego State, EUA, também Conferencista internacional com trabalhos realizados nos EUA, Canadá, Europa e Ásia. Parapsicóloga, Teóloga, Filósofa, sensitiva e canalizadora, submeteu seus dons paranormais de ver a aura humana, das plantas e dos animais a um acompanhamento científico, sob a direção de um psiquiatra americano, em San Diego. Dedicada ao estudo dos Índigos, descobriu neles essa qualidade de energia azul.
Seus estudos e investigações tratavam de construir um perfil psicológico que pudesse resistir à crítica acadêmica. Na época, em 1980, seu colega e companheiro de pesquisa, o psiquiatra Dr. McGreggor, a chamou para ver seu filho que acabara de nascer, depois inúmeras dificuldades enfrentadas por ele e por sua mulher, para conseguir que ela engravidasse. Nancy foi ver o bebê e percebeu que ele tinha uma aura azul, cor que ainda não constava em seus registros e estudos de até então. O bebê não viveu por muito tempo mas Nancy passou a observar e estudar esta cor de aura, a partir daí.
Segundo Nancy, o principal fato que descobriu sobre os Índigos é que eles não têm um plano de estudos, como nós temos, e não terão até os 7 ou 8 anos de idade ou até mais. Somente por volta dos 26 ou 27 anos de idade se poderá observar uma grande mudança nos Índigos, ou seja, seu propósito estará aqui e passarão a ter clareza impressionante sobre o que estão fazendo. E os mais jovens virão com uma clareza muito grande sobre o que farão na vida.
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DOS ÍNDIGOS
Conforme Doreen Virtue, Ph.D, conselheira científica nos EUA, você pode identificar crianças índigos através das seguintes características principais:
· Possuem alta sensibilidade.
· Têm uma quantidade excessiva de energia.
· Se aborrecem facilmente podendo aparentar que só mantém a atenção por curtos períodos de tempo.
· Precisam de adultos seguros e emocionalmente estáveis.
· Resistem à autoridade se ela não for democraticamente orientada.
· Preferem aprender por métodos e caminhos não tradicionais e com prioridade a leitura e a matemática.
· Podem frustrar-se facilmente pois têm grandes idéias mas lhes faltam recursos e pessoas que ajudem a concretizá-las.
· Aprendem através da exploração, mas resistem à memorização pura e simples.
· Não se mantém sentados por muito tempo a não ser que estejam absortos em algo do seu interesse.
· São muito compassivos; têm muitos medos relativos à morte, especialmente a perda daqueles que ama.
· Se experimentam o fracasso muito cedo, desistem ou desenvolvem bloqueios na aprendizagem.
E, após todos esses anos de estudo e de observação, evidenciam-se para mim alguns sinais claros de que estamos diante de uma criança “diferente”. Citarei alguns:
· Não aceita o “não porque não”, como resposta. Exige argumentação sincera, plausível e não aceita “enrolação”.
· Seu olhar é muito profundo.
· Maturidade de um adulto.
· Calma, paz interior.
· Alto grau de energia que precisa ser investida.
· Inteligência emocional e espiritual.
· Não sente medo.
· Sabe quem é e o que veio fazer aqui, conhece sua vocação e missão de vida.
· Liderança natural, reconhecida e não forçada.
· Demonstra super sensibilidade.
· Especialmente criativo.
· Grande interesse ou mesmo atração por temas ligados à magia, percepção extra-sensorial, misticismo, sentidos especiais e “super poderes”.
· Possui amigos invisíveis com quem conversa e de quem recebe mensagens.
· Conversa com animais e, segundo informa, os animais conversam com ele.
Ingrid Cañete
Psicóloga, Especialista em Administração de Recursos Humanos, Professora Universitária, Escritora, Consultora de empresas em Qualidade de Vida e Prevenção de Stress.
canete@terra.com.br
Porto Alegre/RS
Fotos
Ingrid Cañete
Fonte
“Crianças Índigo, a Evolução do Ser Humano”, livro de Ingrid Cañete
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